De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), a parcela de inadimplentes chegou a 28,5% das famílias brasileiras em junho. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Já o percentual de famílias endividadas, ou seja, aquelas que têm dívidas (em atraso ou não), ficou em 77,3%. O tipo de dívida mais comum continua sendo o cartão de crédito, responsável pelo endividamento para 86,6% das famílias endividadas.
Cashback e pontos tem incentivado muito o uso do cartão, mas devemos ter cuidado, o que pode vir como beneficio pode se transformar em dor de cabeça se não utilizado com sabedoria.
Dito isso para evitar ou sair da inadimplência é bom seguir as seguintes dicas:
1. Evitar ter muitos cartões;
2. Ficar atento às datas de vencimento;
3. Aproveitar épocas de negociação e o recebimento de renda extra para quitar dívidas;
4. Ter o controle de gasto anotado, utilizando uma planilha ou caderninho você já vai poder se planejar melhor na hora das compras;
5. Use a regra 50/30/20 para dividir suas dívidas: 50% para gastos essenciais (como aluguel, comida, contas básicas), 30% para gastos variáveis (cartão de crédito, lazer, etc) e 20% para reserva de emergência.
6. Não gaste mais do que ganhe;
7. Evite ao máximo emprestar cartões para não perder amizades e dinheiro.
Como não poderia deixar de falar de contabilidade, a receita federal acompanha a utilização dos cartões (isso pela declaração enviada pelas empresas com faturamento mensal) e o fato de gastar mais do que ganha pode vir a ser um problema futuro. Muitas pessoas emprestam o cartão para tentar ganhar pontos e isso pode ser um tiro no pé, pois se sua renda é R$2.000 e você paga uma dívida mensal de R$5.000 a receita pode entender que você tem uma renda extra e te tributar sobre os R$5.000.